Apesan apresenta contribuições à Diretoria
11/02/2011
Na segunda Reunião da Diretoria (Redir) da nova gestão, a Associação dos Profissionais Empregados da Sanepar (Apesan) apresentou ao presidente e demais diretores suas contribuições para a gestão da empresa. O documento – elaborado com a participação dos empregados que integram a associação - tem por objetivo contribuir com informações, análises, propostas e diretrizes para a boa gestão da Sanepar nos próximos anos.
As contribuições da Apesan abordam oito macrotemas: Gestão Empresarial, JurÃdico Institucional, Tecnologia da Informação, Terceirização de Serviços, Recursos Humanos, Gestão de Investimentos, Comunicação e Marketing.
De acordo com o presidente da Apesan, Reinaldo Rodrigues dos Santos, todas as sugestões foram amplamente discutidas entre os associados. “Apresentamos as sugestões, após avaliação das questões estratégicas da empresa, para contribuir com a gestão da Sanepar e promover o desenvolvimento do saneamento básico no Paranáâ€.
Para ler a Ãntegra das propostas, acesse o site da Apesan, pelo endereço: www.apesan.org.br.
A Apesan
A Associação foi fundada em fevereiro de 2010. Tem caráter apartidário e declaradamente corporativo na defesa do desenvolvimento do saneamento básico no Paraná e do modelo de gestão dos serviços através da sua empresa pública.
Não possui caráter corporativista, no sentido trabalhista, por entender que os eventuais benefÃcios ao corpo funcional serão decorrentes da sua eficiência e do reconhecimento de que os resultados da corporação são méritos das pessoas que a compõem.
BIS Online Sanepar
02/02/2011
BNDES cria projeto para estimular universalização do saneamento
09/12/2010
O BNDES deu inicio ao projeto BNDES Saneamento em Foco, cujo objetivo é formar uma rede de conhecimento com os principais atores do setor para estimular investimentos em saneamento ambiental. Na abertura do evento, o presidente Luciano Coutinho alertou para a necessidade de aprimoramento da gestão por parte das empresas.
“Depois de muitos anos de experiência, acumulamos aqui algum desenho de paradigmas e soluções que podem ser trabalhados, mas não são viáveis nem executáveis sem um pressuposto essencial: a excelência e a capacitação das empresasâ€, afirmou. “Nos deparamos, em vários Estados, com situações muito diferenciadas. Temos empresas já consolidadas, listadas ou que poderiam estar listadas com sucesso no mercado; e, de outro lado, empresas cuja situação é precária. Essa diferenciação é muito pronunciada, mas não dispensa a busca da reestruturação gerencial e implantação de meios modernos de gestãoâ€, disse Coutinho, que dividiu a mesa de abertura, na quinta-feira, 2, com o Secretário Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski, e o diretor da Ãrea Social do Banco, Elvio Gaspar.
Ao longo de 14 anos, a carteira de financiamento do BNDES ao setor acumula R$ 9,6 bilhões, em mais de 90 operações ativas — isto é: não totalmente amortizadas. Desse valor, R$ 5,7 bilhões referem-se a contratos em fase de desembolsos, além de R$ 2,7 bilhões já desembolsados. A maior parte dessas operações (cerca de 71% do valor) refere-se a financiamentos junto à s companhias estaduais de saneamento. Os municÃpios que mantêm serviços autônomos de saneamento respondem por 6% do valor. O setor privado, por seu turno, já se apresenta como tomador de 23% do total, sob a forma de arranjos do tipo PPP, project finance e concessões.
Representantes de cada um dos setores participaram da primeira edição do projeto. “O Banco quer empenhar um pouco do seu capital institucional para criar ambientes favoráveis à atração de investimentos em saneamento, independentemente da cor do capital — se público ou privadoâ€, frisou o chefe do Departamento de Saneamento Ambiental do Banco, LuÃs Inácio Senos Dantas. “Temos um interesse muito forte de financiar a reestruturação gerencial das empresas. Esse tipo de financiamento é mais do que bem-vindoâ€, completou Coutinho.
O presidente enfatizou que o BNDES pode analisar projetos com diferentes desenhos financeiros. “Nós sabemos que o setor de saneamento, bem administrado, oferece retorno seguro e nos permite pensar em técnicas de financiamento baseadas no project financeâ€, disse. “São muitas as formas possÃveis de estruturar um compartilhamento de riscos e garantias entre atores privados e setor público. Mas respeitamos as preferências de quem tem um mandato soberano, dado pelo voto, para escolher uma solução com ou sem, com mais ou menos ou com nenhuma participação privada. Depende de cada casoâ€, observou.
Para Coutinho, a profissionalização da gestão, com a conseqüente universalização do serviço, será resultado da vontade das empresas aliada à própria dinâmica do mercado interno. “Pelo processo de desenvolvimento do Brasil, talvez em algumas décadas, essas empresas poderão se tornar, de fato, sustentáveis, com capacidade própria de investimento e — por que não? — de acessar os mercados financeiros, e não apenas o BNDES. É preciso pensar que as populações de baixa renda não continuarão assim pelo resto da vida; que o Brasil vai se desenvolver e a inclusão social vai aumentar. As empresas de saneamento precisarão responder com qualidade a esse desafioâ€, frisou.
Estiveram presentes ao lançamento do projeto BNDES Saneamento em Foco, acionistas e executivos de empresas privadas, presidentes e diretores de companhias estaduais de saneamento, gestores de fundos de investimento, executivos da BM&FBovespa, representantes da Câmara dos Deputados, de prefeituras e governos estaduais (AC, AL, AM, BA, CE, GO, MS, MG, PB, PR, PE, RJ, RS, SP e SE), da academia e de entidades representativas dos diversos segmentos atuantes no setor.
BNDES NotÃcias
08/12/2010